AHNJIWON ,

an artist made by himself with a fresh mindset, as his melancholy art

early life No meio do inverno congelante de Seul, em 1992, o destino de Kim Iseul e Ahn Daewon os fizeram pais de um pequeno garotinho que nomearam de Ahn Jiwon, também conhecido como Francesco, seu nome de batismo. Em suas memórias, nunca esqueceriam de quando receberam a notícia de que estavam esperando seu primogênito em meio de uma semana conturbada com os preparativos do casamento de ambos. Eram novos demais para pensar em filhos, mas com um mínimo descuido, lá estava o casal com um novo capítulo adiante. O mundo lá fora era adornado por uma delicada camada de gelo, refletindo a sensação de potencial que Jiwon carregava consigo para o mundo. Seus pais escolheram seu nome, que significa "luz brilhante", vislumbrando um futuro onde ele incorporaria os ideais do legado de sua família.Em sua infância, Frances, o apelido que ganhou, demonstrou ser um menino doce e carismático, apesar de ser introvertido e com poucos amigos, mas que para si mesmo era o suficiente para lhe fazer feliz, e de fato havia muita felicidade no pequeno.A vida sempre lhe cobrou muito por ter nascido em uma das famílias mais bem sucedidas de todo o país, sempre tivera que correr atrás de ser um bom aluno e manter as notas altas para impressionar, principalmente, o seu avô, um cara que durante toda a sua trajetória só pôde pensar em uma única coisa: negócios. Isso se deu ao fato do mais velho carregar um nome de peso, a famosa Hyundai Motors. Como filho único, Jiwon foi criado em um ambiente que irradiava sucesso e tradição. O legado da empresa de seu avô era grande, e presumia-se que um dia assumiria o cargo de CEO. Desde cedo, foi preparado para abraçar seu destino, frequentando escolas exclusivas e discutindo estratégias de negócios antes mesmo de compreender sua complexidade. Ao contrário do legado da família, seu pai fora a única que lhe deu incentivo para seguir o seu próprio caminho de acordo com seus gostos pessoais para que fizesse aquilo que seu coração mandasse. Daewon tinha a certeza, desde sempre, de que seu filho não gostaria de ter que sentar na cadeira em uma empresa dentro de um prédio de mais de vinte andares e ficar comandando cada pessoa que pisasse naquele lugar.

# verse one

# verse two

discovering files No entanto, dentro das paredes da mansão de sua família, Francesco abrigava uma paixão secreta que incendiava seu coração: a dança e o canto. Sempre que tinha um momento de solidão, refugiava-se no suave balanço dos seus movimentos, perdido nos ritmos que dançavam na sua alma. A cada passo, ele descobriu um mundo de expressão e liberdade que contrastava fortemente com a vida corporativa estruturada que sua família imaginou para ele. Vidrado pela televisão e pelo incentivo de seu pai, secretamente, longe dos pensamentos familiares, o garoto de apenas cinco anos ingressou em aulas de canto e dança, onde se mostrou ter um grande talento e começou, aos poucos, a se destacar em sua turma. Passava noites aperfeiçoando seus movimentos, encantado com as histórias que seu corpo contava através da arte. Ainda assim, não podia competir ou sair daquela zona de conforto, o que lhe causou uma leve frustração, principalmente ao ver pessoas ao seu redor podendo conquistar o que tanto queriam mas ele ainda estava na mesma estaca zero.
Ao passar dos anos, Jiwon ganhou confiança consigo mesmo, o que lhe deu determinação para cortar qualquer tipo de relação com sua família por parte de mãe e, principalmente, com o seu avô. Foi nessa época que ele descobriu que as audições de uma grande empresa coreana estavam abertas. Ele colocou seu coração quando se apresentou para os prestigiados jurados lhe assistiam, impressionados com suas habilidades. De fato, foi aceito na primeira tentativa e passou a ser trainee no mesmo ano. Enquanto o pai de Jiwon entendia a importância de seguir a sua própria paixão, o resto da família manteve firmemente suas expectativas de que ele herdasse os negócios da empresa. Sua decisão de seguir no meio artístico foi recebida com uma mistura de decepção e descrença. Com as insistências intensas, o seu refugio eram as salas de prática que lhe abrigavam entre espelhos nos estúdios de dança assim como os difusores de acústica nos estúdios de canto.

Após cinco anos treinando, chegou o momento de debutar e estrear para o mundo. Jiwon debutou em 2008, apenas com 14 anos de idade, em um grupo que rapidamente ganhou popularidade e começou a conquistar os palcos ao redor do mundo. Em 2014, ele fez sua estreia solo, trazendo uma nova dimensão ao seu talento. Sua carreira solo permitiu-lhe explorar diferentes gêneros musicais e estilos, mostrando sua versatilidade como artista, conquistando ainda mais reconhecimento e se firmando como um dos maiores nomes da Coreia do Sul.Embora seu pai permanecesse um pilar de apoio constante, o resto de sua família manteve distância, incapaz de conciliar o caminho escolhido com sua visão para ele. O silêncio de seus parentes, outrora próximos, era um lembrete doloroso do que se formou entre eles. A fim de fugir de todos os problemas que surgiam um atrás do outro, em meio de um período de férias, Jiwon se viu em um pequeno vilarejo na Coreia do Sul, muito distante do mundo corporativo que havia deixado para trás. Lá, no coração da simplicidade, ele conheceu Lee Boeun, uma garota que conquistou seu coração em apenas algumas horas de conversa. Suas paixões compartilhadas pela vida os uniram. No entanto, uma surpresa planejada surgiu e descobriram que estavam esperando um bebê. Com esse próximo passo importante da paternidade para ambos, eles tomaram a decisão de retornar a Seul, uma cidade que continha familiaridade e entusiasmo, onde encontraram Acropolis Complex, onde nomearam de lugar ideal para receber sua filha e escrever o novo capítulo em suas vidas.

# verse three